quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Revisionais de poupança: Entendam o caso


Um assunto muito comentados entre os poupadores nos últimos anos são as revisionais de poupança, quando há uma larga possibilidade de se buscar as perdas nos rendimentos ocorridos nas épocas dos planos Bresser, Verão e Collor I e II. Basicamente, essas perdas originaram na "troca" do índice acordado para rendimentos na época, o IPC, por um índice qualquer, obviamente menor. isso gerou grandes perdas aos poupadores, pois estamos falando de épocas de inflação galopante.

Para quem não entrou com a revisional, não terá mais como buscar a diferença, pois a prescrição é vintenária e mesmo o plano Collor II já prescreveu. Estima-se que apenas 1% ou 2% dos poupadores da época ajuizaram ações. Ainda não é possível estimar o montante que os bancos terão que desembolsar, uma vez que muitas pessoas ajuizaram ações sem documentos, o que dificulta nós peritos de calcular a diferença devida.

Mas o Supremo Tribunal Federal transferiu para fevereiro de 2014 o julgamento o início de leitura dos votos dos relatores e do julgamento. O tribunal também decidiu começar pela Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), por ser mais abrangente. Outros quatro recursos extraordinários também serão julgados.

Mesmo assim, já existem sentenças isoladas e muitas pessoas já estão recebendo suas diferenças. Na ultima noite, participei do programa Conversas Cruzadas da RBSTV, afiliada da TV Globo no RS, quando estiveram presentes além de mim, Felipe Ferraro -OAB Defesa do Consumidor, Gustavo Barbieri - Defensoria Pública, Economista Eduardo Lamas. Segue abaixo o link do programa e convido todos os interessados a assistirem.

Bloco 1: http://videos.clicrbs.com.br/rs/tvcom/video/conversas-cruzadas/2013/11/conversas-cruzadas-que-stf-vai-decidir-sobre-correcao-poupanca-nos-planos-bresser-collor-bloco-27-11-2013/52846/

Bloco 2: http://videos.clicrbs.com.br/rs/tvcom/video/conversas-cruzadas/2013/11/conversas-cruzadas-que-stf-vai-decidir-sobre-correcao-poupanca-nos-planos-bresser-collor-bloco-27-11-2013/52848/

Bloco 3: http://videos.clicrbs.com.br/rs/tvcom/video/conversas-cruzadas/2013/11/conversas-cruzadas-que-stf-vai-decidir-sobre-correcao-poupanca-nos-planos-bresser-collor-bloco-27-11-2013/52849/

Bloco 4: http://videos.clicrbs.com.br/rs/tvcom/video/conversas-cruzadas/2013/11/conversas-cruzadas-que-stf-vai-decidir-sobre-correcao-poupanca-nos-planos-bresser-collor-bloco-27-11-2013/52853/

Black Friday: entenda e aproveite


Uma moda muito tradicional nos Estados Unidos esta começando a tomar força no Brasil. Chama-se a Black Friday ou Sexta-feira negra. É uma tradição pós dia de Ação de Graças, quando as lojas torram os preços e as pessoas conseguem adquirir produtos com até 80% de desconto. No Brasil, essa promoção foi meio mascarada nas ultimas edições, quando chegou a ser chamada de "Black Fraude", razão pela qual mobilizou os órgãos de defesa do consumidor a monitorar esse ano e fazer com que as empresas deem descontos reais e não manipulados.

Para que você possa aproveitar esse dia e fazer ótimas compras no varejo físico e online, temos algumas dicas super importantes para que essa seja a sua oportunidade de fechar bons negócios. Então vamos lá:

Você é um consumidor e tem direitos, então fique atento. Há alguns meses começaram a vigorar novas regas do  comércio eletrônico para proteger os consumidores. Mesmo que seja uma "mega" promoção, a nova lei permite o arrependimento no prazo de até 7 dias a partir do recebimento, sendo o estabelecimento responsável pelos custos da devolução e de cancelamento da operação junto a administradora de cartão de crédito.

Conheça os preços já praticados. Você precisa avaliar o histórico de preços das lojas. Existe uma extensão para navegadores, gratuita e que conta com 30 grandes lojas virtuais, que pode ajudá-lo a monitorar o histórico de preços do produto desejado. Enquanto o usuário navega em busca de ofertas, o Baixou Agora exibe uma notificação na parte superior da tela.  Nela, o plug-in irá informar se aquele é o melhor preço encontrado ou se já algum negócio melhor em outras lojas. Além disso, é possível registrar alerta de preços. Caso você se deparar com maquiagem de preços, procure o Procon ou o Ministério público e denuncie, pois caracteriza um crime contra o consumidor.

Faça uma conexão segura. Não faça suas compras em um computador que não seja o seu, pois você irá informar dados confidenciais como seu CPF e número de cartão de credito e esses dados podem ser roubados e lhe dar muita dor de cabeça. veja se o site que você esta comprando é seguro, se possui Certificado SSL. Este certificado é identificado através de um selo de segurança, geralmente posicionado no rodapé da página, ou por um cadeado verde, que aparece na barra de endereços. Além disso, a URL do site deve sempre estar acompanhado da letra “S”, formando a sigla HTTPS.

Consulte a situação da loja virtual. é importante que você se utilize de ferramentas para ver se a loja a qual você esta querendo comprar é regular. Então, antes de fechar a compra, acesse o site da  Serasa Experian para verificar a sua regularidade. A empresa de informação irá disponibilizar, em caráter gratuito, o acesso a uma de suas ferramentas de consulta ao CNPJ durante todo o final de semana da Black Friday. Via “Você Consulta Express”, os consumidores podem descobrir informações como, por exemplo, se tal empresa está envolvida em ações judiciais, por exemplo. Vale lembrar que todas as lojas virtuais são obrigadas por força de lei a informar o seu CNPJ no rodapé do site.

Consulte preços. Você não pode se jogar numa promoção achando que é a mais barata, então, pesquise!! você pode fazer comparações de preços em sites como o Buscapé e o Zoom, que se propõe a resolver problemas entre consumidores e lojas ou devolvem o dinheiro da compra. Sempre lembrando que existem dois sites que irão reunir o maior número possível de ofertas: o Busca Descontos e Save Me.

Sigam essas dicas e aproveitem o Black Friday dando um "up" em sua casa, seu visual e até mesmo em suas férias.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Poupe sem correr risco e sem aplicar na poupança


Como é bom quando abrimos uma caderneta de poupança. Sinal de que estamos organizados com nossas finanças e o dinheiro guardado terá um fim muito especial. Mas porque a caderneta de poupança? porque ela é a aplicação que oferece o menor risco, ou seja, você não terá perda. A grande vilã das aplicações financeiras continua sendo a bolsa de valores, com promessas de altos rendimentos mas com muitos riscos de perda. Mas não são somente essas opções. Saiba que existem outras aplicações financeiras que oferecem bons rendimentos sem que você tenha que correr grandes riscos.

Existem vários tipos de aplicações financeiras que poder ser oferecidas pelos bancos para você ter um ganho maior sem ter que se expor a risco. Segundo Ernesto Leme, sócio responsável pela área de Gestão de Patrimônio da Claritas Investimentos, o ideal é que cada investidor tenha na carteira seis classes de ativos. A renda fixa pós-fixada – onde se enquadram poupança, CDB-DI e fundos DI – e renda variável – como ações e fundos de ações – são apenas duas delas.

Indica-se ainda que o aplicador deve também aplicar em renda fixa ligada a inflação, credito privado, renda pré-fixada e fundos multimercados. Conheça esses tipos de aplicação:

Renda fixa ligada à inflação

Tesouro Direto: Notas do Tesouro Nacional-série B (NTN-B): Garantidos pelo Tesouro Nacional, os títulos públicos vendidos diretamente ao investidor pelo Tesouro Direto são as aplicações com o risco de calote mais baixo do Brasil. Você empresta dinheiro para o governo em troca de juros, com a vantagem de poder aplicar qualquer quantia a partir de 30 reais ou o equivalente a 10% do valor de um título, o que for menor. Todos os títulos do Tesouro Direto são bastante rentáveis, sendo o mais conservador deles a Letra Financeira do Tesouro (LFT), cuja remuneração flutua ao sabor da taxa básica de juros, a Selic. Ela é ainda mais segura e rentável que a poupança. No entanto, a NTN-B, que tem um nível de risco um pouco maior, é um título bastante interessante, especialmente para objetivos de longo prazo, como a aposentadoria.
Ela paga um juro acima da inflação – atualmente as remunerações estão em torno de 6% ao ano mais IPCA – o que significa que ela protege o investimento contra a alta de preços. O ideal, porém, é que o investidor não venda seu título antes do vencimento, uma vez que em cenários com perspectiva de alta na Selic, as NTN-Bs podem se desvalorizar no curto prazo. Dessa forma, o investidor poderia perder de dinheiro. Mas se ficar com a NTN-B até o fim do prazo, o investidor recebe exatamente a rentabilidade prometida.

Crédito privado

Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA): Esses dois papéis são relativamente novos no mercado e se assemelham muito aos Certificados de Depósito Bancário (CDBs). Porém, contam com a vantagem de serem isentos de imposto de renda, o que possibilita rendimentos maiores que a poupança e muitos CDBs de bancos grandes. As LCIs são emitidas por bancos que querem captar recursos especificamente para financiar empreendimentos imobiliários. As LCAs, por sua vez, são usadas pelos bancos para captar recursos para financiar o agronegócio. Ambos os papéis têm garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Isso significa que se o banco emissor quebrar, o investidor recebe de volta tanto o principal investido quanto o rendimento. Porém, o limite de cobertura é de 250 mil reais por CPF, por instituição. É fundamental não ultrapassar esse valor, principalmente se o emissor for um banco de médio porte. Assim, se você investir em poupança, LCI e tiver conta corrente em um banco, o total desses depósitos não deve ultrapassar 250 mil reais.
Dentro do limite do FGC, portanto, as LCIs e LCAs são tão seguras quanto a poupança, mesmo quando emitidas por bancos médios. Mas se o banco for à lona, o investidor vai perder tudo que tiver investido, porventura, acima desse valor. LCIs e LCAs também têm problemas de disponibilidade e liquidez. Nem sempre os bancos têm papéis disponíveis em seu estoque, e muitas vezes não é possível resgatar os recursos antes do vencimento sem alguma perda na rentabilidade.
Outro problema desses títulos de renda fixa privada é o valor do aporte, geralmente alto. No Banco do Brasil, que é o mais tradicional emissor de LCA do país, o investimento mínimo nesse produto é de 30 mil reais, e está disponível apenas para os clientes do segmento Estilo (alta renda). A LCI da Caixa, a mais tradicional do mercado, tem aplicação mínima de 50 mil reais.
Existem, contudo, algumas maneiras de driblar estes problemas. Algumas corretoras conseguem oferecer LCIs e LCAs de diversos bancos, exigindo volumes menores. E alguns bancos médios também oferecem aplicações que exigem aportes reduzidos. É o caso do Sofisa Direto, cuja LCI não exige aporte mínimo e paga 91% ou 92% do CDI, na modalidade pós-fixada, e entre 9,30% e 9,85% ao ano na modalidade pré-fixada.

CDBs de bancos médios: Muitos bancos médios conseguem oferecer CDBs que pagam 100% do CDI com liquidez diária, isto é, podendo ser resgatado a qualquer momento. A taxa de juros CDI, praticada nos empréstimos entre bancos, costuma aproximar-se da Selic. Alguns bancos médios oferecem CDBs que pagam até mais que 100% do CDI, desde que o investidor fique alguns meses ou até anos sem resgatar a aplicação. Trata-se de um rendimento superior ao da poupança e ao dos CDBs de grandes bancos. Além disso, esta rentabilidade ainda ganha da inflação. Contudo, além de uma eventual carência, os CDBs de bancos médios podem ser arriscados, caso a saúde financeira do banco não seja boa. Por isso é fundamental que o investidor não ultrapasse o limite de cobertura do FGC, de 250 mil reais por banco, por CPF.

Fundos de crédito privado: Fundos de crédito privado costumam render mais que a poupança e ganhar da inflação por meio do investimento em papéis de renda fixa emitidos por bancos e empresas. Trata-se de CDBs, LCIs, LCAs e principalmente debêntures, entre outros títulos a que o investidor pessoa física jamais teria acesso para aplicar diretamente. Embora um bom fundo de crédito privado costume exigir aportes na faixa de algumas dezenas de milhares de reais, eles são uma boa forma de diversificar a parcela da carteira dedicada a esta classe de ativo.
Em vez de investir 30 mil reais em uma única LCA, o investidor pode aplicar numa série de ativos diferentes por meio de um fundo. “O fundo de crédito privado traz seu nível de risco explícito no regulamento. Por exemplo, ele pode dizer que investe apenas em títulos de crédito de rating A, de ótima qualidade. Para uma faixa de 30 mil reais, as taxas de administração são baixas, de 0,75% a 0,80% ao ano, e a rentabilidade fica em torno de 107% do CDI, antes de IR. É muito melhor que a poupança”, explica Paulo Bittencourt, diretor técnico da Apogeo Investimentos.
Embora os fundos de crédito privado corram risco de levar calote das empresas cujos títulos compõem sua carteira, a concentração em cada tipo de ativo é baixa – de 2% a 3% da carteira, segundo Bittencourt. Isso significa que, caso o fundo fique sem receber de alguma empresa, o impacto no valor da cota será limitado e facilmente recuperável.

Renda fixa pré-fixada

Tesouro Direto: Letras do Tesouro Nacional (LTN): Outro título do Tesouro Direto que pode trazer uma rentabilidade superior à poupança com um risco de calote irrisório é a Letra do Tesouro Nacional (LTN). Ela paga um juro pré-fixado, isto é, o investidor já sabe exatamente quanto vai ganhar ao término da aplicação. Atualmente, as LTNs estão pagando em torno de 12% ao ano. A NTN-F – uma opção semelhante, porém de prazo mais longo – paga um pouco mais de 12% ao ano.
As LTNs têm dois riscos principais: um é perder da inflação, se houver um repique de preços – mas pela inflação atual, que gira em torno de 6% ao ano, isso não é problema. O outro é o mesmo risco da NTN-B de fazer o investidor perder dinheiro caso ele decida vendê-la antes do fim do prazo. Ele pode ter perda do rendimento e de parte do principal caso a taxa de juros tenha perspectiva de alta. Por isso, o ideal é carregá-la até o término do prazo, para garantir a rentabilidade acordada no ato da compra.

Fundos multimercados

Fundos multimercados sem renda variável: Há inúmeros tipos de fundos multimercados. Alguns são tão tranquilos quanto a renda fixa conservadora, e outros podem chegar a ser mais arriscados que ações, fazendo os cotistas perderem uma quantia maior do que a que investiram. Os fundos multimercados de menor volatilidade – isto é, cujas cotas costumam oscilar menos – são aqueles que não investem em renda variável. Eles costumam operar títulos públicos, juros futuros e câmbio, obtendo uma rentabilidade líquida próxima ou um pouco superior à taxa de juros CDI. Segundo Paulo Bittencourt, a taxa de administração razoável para esse tipo de fundo é de 1% ao ano. Ao escolher, o investidor deve ficar atento se o gestor vem batendo consistentemente seu índice de referência, o chamando benchmark, que nesse caso geralmente é o CDI.

Fundos de fundos multimercados: Uma forma de diversificar com fundos multimercados é por meio do investimento em fundos que investem em cinco ou seis fundos desse tipo. Desse modo, o risco de investir em um eventual fundo mais arriscado fica bastante diluído.

 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Reduza a taxa do financiamento imobiliário


O sonho da casa própria ainda perdura na vida de muitos brasileiros. Existem em torno de 5 milhões de famílias no Brasil dispostas a adquirir a casa própria. Um dos maiores atrativos são as taxas de financiamento imobiliário, pois são as menores do mercado. Isso porque são linhas oriundas dos depósitos de caderneta de poupança e FGTS, os quais possuem rendimentos baixos, possibilitando empréstimos a taxas também baixas também.

Mas você pode fazer mais e buscar taxas ainda melhores para financiar seu imóvel. Pense que é um empréstimo com garantia real. Isso quer dizer que o seu imóvel fica alienado. Caso você não pague, o banco entra com pedido de posse. Mas isso já esta no pacote inicial.

O que você deve fazer é pesquisar. Procure o gerente do seu banco, mas não se prenda a ele. As vezes ele não possui a melhor taxa. Saiba que você tem outras cartas na manga que são os produtos do banco que já possui. Faça valer todos os anos que você tem cartão de crédito, planos de previdência privada, seguro, conta salario e pacotes de serviços. Isso faz com que você contribua para as metas de seu gerente e com os ganhos do banco, logo, nada mais justo que ele te dar a reciprocidade agora com melhores taxas, as quais podem cair 2 pontos percentuais. O que isso representa? R$ 2.000,00 por ano para um imóvel de R$ 100.000,00

Então não perca tempo, pesquise e faça o melhor negócio.

sábado, 16 de novembro de 2013

Tenha disciplina e comece a poupar


Tão comum quanto não ter dinheiro para poupar é não ter disciplina. Sempre tem aquela velha desculpa que não sobrou porque aquele sapato lindo estava na vitrine te chamando ou então aquele acessório para o carro passou a ser indispensável. Enfim, na verdade não poupamos mesmo não é por falta de dinheiro e sim de disciplina. Mas como resolver isso? fácil, vou ensinar:

Primeiro você precisa organizar suas contas. Não adianta colocar o dinheiro na caderneta de poupança rendendo 0,51% ao mês e pagar 10% ao mês no cheque especial. Não deixe seu salario ser mais curto que seu mês.

Tem gente que precisa ter o compromisso de pagar uma conta, até mesmo para poupar. Ótimo!! Existem dois excelentes tipos de poupança para os indisciplinados. Uma delas são os fundos programados. Você procura o seu gerente e acorda um valor mensal que será debitado de sua conta diretamente. Outra opção é a previdência privada. Muitas pessoas não sabem, mas os valores depositados podem ser resgatados a qualquer momento e ainda tem a vantagem de poder abater no imposto de renda.

Então não dê mais desculpas, se programe e comece a poupar. Daqui há alguns dias já vamos receber a primeira parcela do 13º salário, quem sabe não é um bom momento de dar esse primeiro passo?

Você sabe como seu nome vai parar no SPC ou SERASA?


Um dos grandes temores dos brasileiros é estar em ter o "nome sujo". Isso gera falta de crédito e constrangimento. Muitas pessoas pensam que essa é uma operação automática, tudo via sistema, mas não é não. Para que você seja incluído no Serviço de Proteção ao Crédito, existe um procedimento a ser feito desde o aviso ao inadimplente para que regularize sua situação, que pode ocorrer até mais de uma vez. Claro que algumas empresas que não conseguem contatar o devedor, acabam apontando sem comunicar. O conselho é consultar seu CPF de tempos em tempos.

A partir do primeiro dia de atraso, as empresas já podem apontar o nome do devedor no cadastro do SPC, mas geralmente não acontece em razão das tentativas de contato de cobrança. Assim, esse apontamento pode levar dias e meses. também, não existe obrigatoriedade da empresa de fazer esse apontamento. É ela que decide quando e se quer pontar, isso vai depender da relação existente entre a empresa credora e seu cliente inadimplente.

Diferente da iniciativa privada, as empresas concessionárias de serviços de utilidade pública, como telefonia, água, luz e gás, devem respeitar a leis regulatórias específicas quanto a essa questão da negativação. No caso do setor de telefonia, regulado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o inadimplente só pode ser negativado após três meses consecutivos de falta de pagamento. Quando a empresa opta pelo apontamento, estas precisam ser cliente de algum dos chamados "birô de crédito" que são responsáveis por manter esse tipo de cadastro, tais como a Boa Vista Serviços, o SPC Brasil e a Serasa Experian. As empresas precisam ter um contrato assinado em que se comprometem a apenas prestar informações verdadeiras, para que não haja inclusões indevidas.

Caso esta seja a opção da empresa, o birô de crédito deverá, imediatamente, enviar a chamada “carta de aviso de débito” para o endereço que o inadimplente tiver informado à empresa credora quando iniciou seu relacionamento com ela. Essa carta vai em um envelope sem identificação do assunto sobre o qual trata, a fim de preservar a privacidade do consumidor. É praxe de mercado que o birô conceda ao devedor dez dias corridos para regularizar sua situação antes que os dados de inadimplência se tornem públicos, isto é, antes que seu nome fique sujo de fato. Durante esses dez dias, outras empresas que pesquisarem o CPF do endividado não conseguirão enxergar aquele débito em atraso.

Nessa hora, o inadimplente esquecido pode se lembrar de pagar o que deve, e aquele que está em dificuldades financeiras pode procurar o credor para tentar renegociar a dívida em termos mais vantajosos para si – como um prazo maior, juros menores ou com um desconto. Feita uma dessas escolhas – quitação ou renegociação – seu nome deve permanecer limpo.

Mas mesmo com todos esses cuidados de notificar os devedores, seu nome poderá ficar sujo mesmo que você não receba o aviso. Caso o consumidor não seja encontrado por qualquer dos meios de que o credor e o birô de crédito dispõem – porque mudou de endereço, por exemplo –, ainda assim seu nome poderá ficar sujo, pois considera-se que as tentativas de contato foram feitas.

Pior ainda, nada impede que o consumidor seja negativado indevidamente, sem ter de fato um débito em atraso. Ele pode ser vítima de uma fraude, a partir do roubo de seus dados pessoais ou de documentos. Ou seja, mesmo sem saber você pode ter o CPF inscrito em um cadastro de inadimplentes.

A dica segundo Fernando Cosenza, diretor de marketing, inovação e sustentabilidade da Boa Vista Serviços,  para não ser pego de surpresa é que todos os consumidores devem checar seu CPF ao menos duas vezes ao mês. Isso pode ser feito gratuitamente nos postos de atendimento dos birôs de crédito, mediante a apresentação de um documento de identidade original e do CPF, ou mesmo por carta à instituição. Também é possível acompanhar o CPF online. Na Boa Vista Serviços, a checagem do CPF pela internet é gratuita, mediante a informação de dados pessoais. Já a Serasa Experian fornece um serviço de monitoramento do CPF que pode ser contratado online e custa 10 reais por mês.

Contudo, nenhum desses processos de checagem e acompanhamento do CPF substitui a carta que os birôs são obrigados a enviar a quem está prestes a ser negativado. “Enviamos em torno de 10 milhões de cartas por mês”, afirma Fernando Cosenza, da Boa Vista.
 

Consumo conciente com menos dívidas e mais poupança


Sabemos que o brasileiro tem sérios problemas para poupar, o que faz com que os bancos busquem recurso fora para emprestar. Sim gostamos de gastar e também nos endividar. Mas tanto quanto propagandas para aguçar o consumo, há muitas campanhas para que as pessoas quitem suas dívidas para recuperar seu crédito.

E parece que todo esse movimento esta dando certo. Segundo uma pesquisa realizada pela IPSOS, empresa de pesquisa de mercado, apenas 24,3% dos brasileiros vai usar o seu 13ºsalario para quitar dívidas. Esse é o menor resultado em cinco anos, quando em 2012 foi de 32,6%. Isso da sinais que a inadimplência esta em queda. Ainda, uma parte desses consumidores pesquisados pretendem colocar o dinheiro na caderneta de poupança, o que representou 20,4%, contra 16,3% de 2012.

O movimento mesmo foi de usar menos para quitar dívidas, assim sobrou para poupar, pois o consumo não apresentou perspectiva de crescimento. As intenções de usar o dinheiro do 13º salário para consumir ficou em 18,4% em comparação a 18,7% em 2012. A pesquisa demonstrou que os consumidores estão mais cautelosos, uma vez que o excesso de endividamento trouxe muitos transtornos para as famílias.

Vamos continuar informando e acreditando que o consumidor irá ter atitudes conscientes, sem ser seduzido pelo comércio com coisas inúteis e sim, comprando aquilo que efetivamente lhe é necessário.

Não abra um negócio



Ter o próprio negócio é um sonho da maioria das pessoas. Muitas arriscam e não da nada certo. Ai se pergunta: Mas eu fiz um plano de negócios, tava tudo certinho... o que foi que ocorreu? Pois é, as vezes está nas entrelinhas do seu "ser", alguém que não nasceu para ter o seu próprio negócio e não leva jeito para a moda do empreendedorismo.

São características básicas do empreendedor o bom senso de oportunidade e a capacidade de execução, mas isso não é o bastante. Ser empreendedor exige muito tempo e dedicação, diferente do que algumas pessoas pensam que trabalhar pra si nos faz "descansar" da rotina do trabalho. Mas para ajudar você a ver se realmente deve ficar quietinho como empregado em sua empresa, os professores Alessandro Saade, da Business School São Paulo, e João Bonomo, do Ibmec/MG, listaram alguns bons motivos que indicam que pode ser uma roubada virar dono do próprio negócio:

Se você busca mais tranquilidade e tempo com a família, abrir um negócio pode ser uma má ideia. “Normalmente as pessoas procuram a carreira empreendedora querendo certa tranquilidade, ser donas do próprio horário, montar seu cronograma do jeito que acredita que vai ter mais autonomia, mas a gente sabe que pelo menos nos primeiros 60 meses elas tendem a trabalhar mais do que qualquer trabalhador comum”, explica Bonomo. É verdade que ser empreendedor traz mais autonomia, mas é um engano pensar que isso significa ter menos trabalho.

Se você pensa em copiar alguma moda, cuidado. De vez em quando, muitos empreendedores investem em negócios que prometem explodir. Compras coletivas, frozen yogurt e outros são exemplos disso. Virar empreendedor só porque um setor promete crescer muito ou apostando em uma modinha pode ser um erro grave. “Entrar num mercado oferecendo a mesma coisa que a concorrência é suicídio. Ou oferece algo novo, ou nem tente entrar”, sugere Saade.

Segundo Bonomo, acreditar que vai dar certo apenas copiar outra empresa é muito comum ainda. “Não adianta acreditar que vai dar certo só de olhar o negócio alheio e fazer uma coisa semelhante. Isso tende a enganar os sonhadores, que se espelham no sucesso alheio sem acreditar que precisam conhecer mais, achando que é só replicar a técnica que o negócio vai dar certo”, indica. Entrar em um mercado em crescimento pode dar certo, mas exige preparação, um diferencial e capital.

Se você é teimoso demais para ver os erros, é muito perigoso. Ser empreendedor significa ter autonomia para tomar decisões. Enquanto isso pode ser bom na hora de pensar em horários, por exemplo, é bastante complexo quando é preciso decidir o caminho do negócio. Por isso, se você acredita que basta ter dinheiro ou conhecimento, pode fracassar no seu negócio. “Você precisa ver outros elementos, por exemplo, como está o mercado, como a cadeia produtiva tem se posicionado. Na carreira empreendedora, um dos pontos mais importantes é conseguir fazer uma autoanalise da sua capacidade e dos seus conhecimentos e verificar as atitudes necessárias para o desenvolvimento daquele determinado tipo de empreendimento”, diz Bonomo. Se você é teimoso demais para reconhecer seus erros rapidamente e corrigi-los, pode levar muito tempo até conseguir ganhar dinheiro com um negócio próprio.

Se você não conhece o mercado é muito problemático. Além da falta de capacidades empreendedoras, quem quer abrir um negócio sem conhecer nada do mercado pode estar destinado a fracassar. Para Bonomo, não conhecer o mercado e não ter um bom capital para uma pesquisa podem ser fatores impeditivos para o desenvolvimento do negócio. “As pessoas se apegam muito ou por terem atitude ou capital ou conhecimento sobre as operações, mas não conhecimento sobre o mercado em si e não acompanham o mercado no passado recente nem as tendências futuras”, indica o professor.

O primeiro passo é entender que o mercado ainda tem longevidade. “Começar agora um serviço de manutenção de tablets parece um bom negócio. Em 2016, o número de tablets vendidos no país será maior que o de notebooks. Agora, criar o mesmo serviço para manutenção de desktops não me parece ser um mercado em crescimento ou durador”, exemplifica Saade. Além disso, ele lembra da importância de dominar o processo do negócio como um todo. “Montar uma empresa onde o dono não sabe como o seu negócio funciona é imperdoável. Não se monta um negócio sobre o conhecimento dos outros, a não ser que ele seja seu sócio”, sugere.

Se tudo depende apenas de você. Um negócio que concentre absolutamente tudo no dono pode ter os dias contados. “Dentistas, chaveiros e artesãos, por exemplo, sofrem do risco de escalabilidade. O crescimento do negócio está diretamente vinculado à capacidade de trabalho individual desses profissionais. O faturamento total é igual a capacidade máxima de produção de cada um deles”, indica Saade.

Então não esqueça, empreendedorismo esta em alta e é muito bom para o país. mas o que pode ser muito bom pra economia nem sempre vale a pena para você. Então, tome a decisão correta.

Você sabe como definir o preço do seu produto ou serviço?


Já vi muitos clientes definirem o preço de seus produtos apenas pegando o preço de compra e multiplicando por dois. Sentindo-se felizes pois estava "ganhando" 100% em cima. Pois é, mas formação de preços dos produtos e serviços vai muito além de uma multiplicação matemática. Existem dois fatores imprescindíveis que precisamos analisar antes de formar nossos preços. O primeiro deles é levantar "todos" os custos, despesas, perdas, impostos, investimentos e, obviamente, o meu lucro desejado. A partir dai, vemos a por quanto conseguimos vender um referido produto ou serviço dentro das nossas condições atuais. Mas esse preço formado, precisa estar dentro daquilo que as pessoas estão dispostas a pagar, o chamado mercado. Ou seja, não adianta eu somar todos os meus gastos e meu lucro almejado se o meu preço ficar muito acima do mercado, com certeza a concorrência irá me engolir e não conseguirei me sustentar por muito tempo.

Para resolver isso, primeiro precisamos conhecer nossos concorrentes e os produtos deles. Se conseguimos fazer algumas melhorias em nosso produto que "agregue valor", sim, poderemos vender esse produto mais caro. Caso não seja possível agregar valor, precisamos primeiro olhar nossos gastos, começando pelas despesas. Veja se você não esta com funcionários demais, um espaço com aluguel muito caro ou até mesmo colocando um percentual de lucro muito alto. Analise essas questões, recalcule o preço e compare com o mercado. Se estiver compatível, vá a luta, senão, desista, pois seu negócio pode vir a falir.

Não fazer esse tipo de analise é muito comum nas pequenas empresas, mas são fundamentais para garantir a sobrevivência. Também não precisa de nenhum programa mirabolante para fazer os cálculos. Uma calculadora de 4 funções, aliadas com o levantamento de todos os gastos, já são suficientes para conseguir a informação. Se você se acha inseguro para fazer esse levantamento, procure seu contador ou ate mesmo o SEBRAE, tenho certeza que eles tem muitos detalhes para fazer com que sua empresa seja um sucesso de vendas.

Banco central disponibiliza ferramenta para simular tempo de quitação de fatura de cartão de crédito

Cartão de crédito é uma ótima forma de organizarmos nossas contas. Além de seguro, pois em caso de perda ou roubo pode ser cancelado imediatamente, cada vez mais estabelecimentos comerciais estão aceitando essa forma de pagamento. Melhor ainda, compramos a vista e pagamos com até 40 dias de prazo. Sim, o cartão de crédito é um grande aliado, mas pode se tornar um vilão da noite para o dia.

Exceder a nossa capacidade de pagamento mensal e ficar devendo no cartão de crédito é um péssimo negócio. Sim, podemos pagar o valor mínimo da fatura, mas o que fica para traz vai sendo cobrado juros galopantes (e o pior ainda, juros sobre juros), até que você fique numa situação tão apavorante que não consiga mais pagar.

Claro que ninguém esta livre de ter um contratempo e precisar atrasar o pagamento da fatura, mas isso não pode virar rotina. Com essa preocupação, o Banco Central do Brasil esta disponibilizando uma ferramenta chamada Calculadora do Cidadão , opção cartão de crédito, onde você pode calcular quanto custa e quanto tempo vai levar para quitar o cartão de crédito, caso você pague apenas parte da fatura. Ou seja, você apenas precisa inserir alguns dados no sistema (valor da fatura, taxa e quanto você pode pagar por mês) e ela diz exatamente quanto você vai pagar ao rolar o pagamento do seu cartão de crédito.

Melhor que apenas aliviar o susto, a ferramenta também traz quanto você pagaria ao parcelar o mesmo valor da fatura utilizando outras linhas de crédito a custo menor. Ao fazer uma simulação de uma fatura de 5 mil reais, paga em parcelas de mil reais, com um cartão cuja taxa é de 6,50% ao mês, a ferramenta mostra exatamente o seguinte resultado: "Leva 5,8 parcelas de R$ 1.000,00 por mês até quitar a sua fatura de R$ 5.000,00 do cartão de crédito. Vai custar no total R$ 5.786,71, sendo R$ 786,71 de juros. Pagando dessa forma, você fez uma dívida chamada 'crédito rotativo'". Em seguida, a calculadora mostra qual seria o custo do mesmo financiamento em outras modalidades de crédito, como na tabela a seguir:
 Custo total (R$)Juros (R$)Nº de parcelasTaxa (% ao mês)
Cartão de crédito
(crédito rotativo)5.786,71786,715,86,50
Crédito Consignado5.191,86191,865,21,83(*)
Crédito Pessoal5.589,44589,445,65,12(*)
Cheque Especial5.963,00963,006,07,69(*)
  

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Obrigatoriedade de informação para conter o superendividamento.


Final de ano chegando e o apelo do comércio vem com toda a força. São lançamentos, presentes e uma série de coisas que precisamos comprar. Mas esquecem de alertar que tão logo as festas passem, temos compromissos com IPTU, IPVA, matricula e materiais escolares. Então, o endividamento cresce e prejudica a saúde financeira das famílias.

Mas o assédio vai ter que mudar e os bancos terão que mudar sua publicidade. Assim como ocorre nas propagandas de bebidas, cigarros e remédios, haverá uma frase que alertará sobre superendividamento. Essa mudança faz parte de um manual sobre crédito sustentável elaborado pela Federação Brasileira de Bancos, a FEBRABAN que será lançado em 2014.

O manual contará com normas de autorregulação, abordando questões como treinamento de pessoal e critérios para concessão de empréstimo. Isso tudo para deixar as pessoas mais informadas.

Com uma publicidade muito ostensiva por parte das instituições financeiras, faz com que o cliente não tenha chances de conhecer os detalhes da operação e apenas se da conta do problema depois, quando o crédito excessivo gera prejuízos para a subsistência da sua família. Os bancos também estão aperfeiçoando os critérios de concessão de crédito, de forma a melhor adequar o produto ao tipo de cliente. Ainda, haverão normas sobre informação disponíveis nos diferentes canais em que o empréstimo pode ser diretamente contratado, como agencias, internet e caixa eletrônico.

Em caso de inadimplência ou liquidação antecipada as instituições financeiras terão que dar orientação, além de melhorar os canais de comunicação e negociação de dívidas.

Esse manual será apenas o inicio de um processo para melhorar a concessão de crédito. Entendemos que essa medida não irá eliminar o problema, mas já é um bom começo, pois a falta de informação é um dos grandes agravantes do endividamento das pessoas. Basta elas se atentarem que agora a informação esta mais acessível e fazer uso delas. Então, façamos a nossa parte.
 

Brasileiros acreditam estar em situação econômica melhor que a do país


O salário mínimo brasileiro precisaria ser R$ 2.729,24 ao invés de R$ 678,00. Um brasileiro não consegue suprir suas necessidades básicas com o salario mínimo atual, segundo o DIEESE. Mesmo assim, os brasileiros entendem que a sua situação econômica esta melhor que a do país. Essa é a opinião de 43% dos brasileiros que entendem que a sua situação econômica pessoal é boa ou muito boa e apenas 26% acreditam que a economia do país vai bem. Esse é o resultado de uma pesquisa do Latinobarómetro, que entrevistou 20.204 pessoas em todos os 18 países da América Latina. De forma geral, 25% dos latino-americanos afirmam que o próprio país está em situação econômica boa ou muito boa.

Com 26% de respostas positivas, o Brasil está empatado com Argentina e Nicarágua e fica atrás de Equador (57%), Uruguai (47%), Panamá (44%) e Chile (34%). Já 29% dos brasileiros acreditam que a economia vai mal ou muito mal, abaixo apenas de Honduras (71%), Guatemala (51%), México (46%), Venezuela (37%) e Argentina (32%). O restante é dos que afirmaram que a situação do seu país é "regular".

Uma característica forte de nós brasileiros é que estamos muito otimistas em relação ao ano que vem: Os brasileiros, no entanto, são alguns dos mais otimistas em relação ao ano que vem: 65% esperam melhora, abaixo apenas de Paraguai e República Dominicana.

Já que somos otimistas, vamos torcer para que as nossas "torcidas" se confirmem

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Ferramentas que ajudam a performance até das pequenas empresas


A gestão das empresas precisam estar sempre se atualizando das principais ferramentas de gestão. A gestão exige planejamento e um bom planejamento exige ferramentas adequadas. E não estamos falando só em planejamento financeiro, outras formas de planejamento são essenciais.

As ferramentas ajudam os empresários e seus líderes a entender melhor a sua empresa e o mercado o qual ela atua, propiciando assim uma definição mais realista sobre os resultados que queira atingir, bem como se planejar melhor para o futuro.

Uma das ótimas ferramentas que estão sendo utilizadas no momento chama-se Análise SWOT. Segundo analise do especialista em gestão de pessoas, Eduardo Ferraz, a ferramenta é indicada para aprofundar o conhecimento do negócio em quatro grandes dimensões. Aqui, o ponto chave é ser absolutamente realista, pois de nada adiantaria uma análise irrealisticamente otimista ou pessimista.

Então conheça os pontos:

Strengths:
Quais são os pontos fortes da sua empresa? Tem a ver com os diferenciais que poucos têm ou atividades que dão lucro ou atraem clientes. Pode ser um produto especial, equipe qualificada ou um modelo de distribuição inovador, por exemplo.

Weaknesses: Quais são os pontos fracos do seu negócio? São aquelas áreas em que há deficiências que causam problemas ou prejuízos constantes. Pode ser, por exemplo, um produto ultrapassado, alta rotatividade de pessoal ou pouca capacidade de investimento.
Opportunities: Quais as oportunidades que você teria para aprimorar seu negócio? Isso tem relação com as chances que poucos concorrentes conseguem aproveitar de imediato. São situações como a saída de um concorrente importante ou interesse de investidores em seu segmento de mercado.

Threats: São as ameaças graves à continuidade de seu negócio. Pode ser a entrada de um concorrente poderoso no mercado, a criação de um novo produto que você não tenha acesso ou a descoberta de uma nova tecnologia que mude as regras atuais ou ainda um aumento de custos que você não consiga acompanhar.

Normalmente, os pontos fortes e fracos estão dentro da própria empresa, enquanto as oportunidades e as ameaças são situações de mercado que não dependem, em princípio, de sua atuação. Se feita com critério e profundidade, a análise SWOT, além de custar muito pouco, lhe dará informações valiosas para planejar ações que aumentem as chances de sucesso da sua empresa.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Dinheiro no bolso é essencial


Os brasileiros estão cada dia mais perdendo o hábito de andar com dinheiro no bolso. O motivo maior é a segurança. Mas ainda precisamos ter algum dinheiro na carteira para pagar algumas despesas.

Muitos pequenos negócios ainda não aderiram ao pagamento com cartão em razão das taxas de aluguel das máquinas de passar cartão, a comissão sobre o valor de uma venda e a demora para receber o dinheiro do pagamento realizado no crédito, pois isso demonstra uma operação desvantajosa ao pequeno empresário, mesmo que o cliente pense o contrario.

Então veja quais são elas e reserve esse valor para não ter problemas na hora de puxar o cartão e não ser aceito:

Sistema do seu banco pode ficar indisponível: Invariavelmente, os sistemas de bancos saem do ar em razão de alguma manutenção. Alguns bancos até avisam, mas a maioria nos pega de surpresa. Assim, ter dinheiro em espécie ou até mesmo cheque ajuda a evitar qualquer estresse. Lembre-se, isso é uma obrigação do comerciante.

Estacionamento: é um dos tipos de despesa que não aceitam pagamento em cartão. Dependendo de onde você vai deixar o carro, o valor pode variar de R$ 2,00 a hora em um parquímetro até R$ 50,00 de uma diária. Muitas vezes é possível conseguir um estacionamento mais barato se andarmos alguns quarteirões. Estacionamentos em aeroportos também costumam ser bem caros, mas tem aqueles que ficam nas redondezas e oferecem serviço de van que costumam cobrar metade do valor.

Pagamento de taxi: já são muitos os taxistas que aceitam cartão, mas ainda muitos outros não aceitam, principalmente aqueles que não fazem parte de cooperativas. Então, na urgência de chamar um taxi, previna-se com dinheiro no bolso suficiente para a corrida.

Melhor controle de gastos: por mais inseguro que seja, andar com dinheiro e não com cartão, faz com que você limite seus gastos. Se não há cartão na carteira, não corremos o risco da compra compulsiva. Para melhor administrar, você deve conhecer muito bem seus gastos e manter uma quantia diária ou semanal para cobri-los, sem gastar em coisas desnecessárias.

Restaurantes tradicionais ou barraquinhas: sim, dificilmente esses locais aceitam pagamento com cartão, alegando mais uma vez os custos, sendo uma informação bem clara já no cardápio. Então, para não passar vontade de comer aquele delicioso milho verde na beira da praia, reserve seus reais pra isso.

Passagens de ônibus ou metrô: Se você não possui um cartão de transporte ou passe livre, esqueça, o dinheiro é indispensável e essa realidade deve perdurar por muitos anos ainda.

Então se planeje e faça bom uso dos seus reais no bolso. Não passe constrangimento por não os tê-lo e não abuse dos gastos por tê-los com facilidade no bolso

 

Cliente oculto é os olhos do dono sem a percepção da equipe


Você já pensou que pode estar sendo observado, enquanto atende ao cliente, sem saber? Pois é, uma nova forma de controle vem ganhando a simpatia dos empresários, é o cliente oculto. A empresa contrata uma pessoa para usar um determinado serviço e preencher um relatório detalhado sobre a experiência, desde o atendimento inicial até detalhes como pontualidade e limpeza do local. O cliente oculto paga pelo serviço e depois é reembolsado pela empresa.

No Brasil, uma das empresas que presta esse tipo de serviço é a OnYou, a qual possui mais de 37 mil possíveis clientes ocultos cadastrados. As pessoas são direcionadas de acordo com o perfil do cliente que será avaliado. Após ser selecionado, o cliente oculto recebe todas as orientações e treinamentos sobre o que precisa observar. Além de reembolsar os gastos com o serviço, o cliente oculto pode receber de R$ 50 a R$ 250, de acordo com a complexidade dos relatórios.

Dentre as empresas que já utilizam esse serviço, esta o Cinemark que vem fazendo mudanças consideráveis em seus serviços, de acordo com os resultados apresentados pelos clientes ocultos.

Então, se você é um empresário exigente e quer oferecer excelência ao seu cliente, ai está mais uma forma de olhar seu negócio sem ser com os olhos do dono.